Eu ADORO cidades pequenas... Sabe por quê? Por que quando volto pra minha boa e velha Teresina, me sinto praticamente um cidadão metropolitano (rsrs)!
A cidade é Luís Correia, meio-dia e meia, ando por um pequeno pedaço da cidade à espera do ônibus que vai me devolver, às duas (!)... eu e Patrícia (minha namorada...)... de repente... "Olha, uma lan house!!!"... vamos até lá, afinal de contas, temos de matar o tempo... Entramos, quatro computadores, todos ocupados... "Boa tarde, algum desses computadores vai estar livre logo?", "Não, e logo fecharemos para almoço!"... Eu lanço um olhar rápido e aterrorizado à Patrícia (hein? comequié rapaz? fechar para almoço? será que eu voltei no tempo?)... "Ah... Tah... Obrigado!"... saimos e tudo que nos resta é ficar sentados num banco da "rodoviária"... (Veja bem... O cara abre num dia de feriado internacional e pára pra almoço??? Numa lan house?)
Sentamos à (longa...) espera do ônibus... "Olha, logo ali tem uma lanchonete...", "Boa tarde, a senhora tem que refrigerantes?"... A simpática senhora me lista o que tem... Escolho um... Ela abre um isopor (nada de freezers) e pega uma garrafa de refrigerante... "Eh... a senhora não tem refrigerantes em lata?", "Ah não filho, só as garrafinhas mesmo..." (...) "Hum... ok, dê-me uma garrafa dessas e dois copos...", Sentamos bebemos calmamente o refrigerante e... não, o tempo não passou...
Olha, deve ter sorvete naquele posto ali... "Boa tarde, você poderia me dar sorvete tal?", "Desculpe, não temos... olha, esse cartaz aí, todos os marcados com um 'x' estão em falta...", "Ah... tah... obrigado!"... Olhamos para o cartaz e... apenas uns cinco produtos, de uns 35, acho... "Hum... então poderia ser um picolé de limão desses...", "Ah... esse acabou também!", "... mas o cartaz...", "Pois é, acabou e inda não tive tempo pra marcá-lo...", "Ah... tah... então... 'coisa tal' tem?", "Tem!", "Pois me veja 'coisa tal' e 'outra coisa'...", ela revira o freezer, encontra os produtos, me entrega, eu entrego-lhe uma nota e ela vai pegar na caixa meu troco... "Hum... estou sem troco...", me diz ela olhando pra minha cora com o maldito sorvete na boca... "Você aguarda um pouco? Falta-lhe um real...Vou ver se troco...", "... ok, ok... espero sim"... e espero... espero... e quando o meu sorvete já praticamente acabou... "Olhe... um real..."
Saímos e sentamos novamente no banco da rodoviária... (é pelo menos já só falta meia hora...)
EU A-D-O-R-O CIDADES PEQUENAS...
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